Ley 6/1995, de 21 de abril, de Modificacion de los Limites del Parque regional de Sierra espuña.

SecciónComunidad Autónoma
EmisorPresidencia
Rango de LeyLey
Número 102
Ju
eves,
4 de m
ayo
d
e
199
5
g
in
a
5197
c
u
ando las modi(
i
cac
i
ones
n
ecesa
ri
as co
nll
even un i
n
-
c
u
mplimic
n
to de
l
a normativa es
p
ec
í
f
i
ca
r
eg
ul
ado
r
a de
estos b
i
e
n
es
hi
s[ó
ri
cos-a
rtí
st
i
cos, s
i bi
e
n
será
p
rec
i
so
in
-
f
o
r
mc p
r
ev
i
o de
l
a Co
mi
s
i
ón
R
eg
i
o
n
a
l d
e
H
ab
i
ta
bili
da
d
y
Accesibilidad
.
T
er
cera
E
XPO
S
I
C
ND
E
MOTIVO
S
La Ley 4/
1
99~, de 30
d
e j
uli
o,
d
e O
rd
e
n
ac
i
ó
n
y
Pr
ó-
t
ecc
i
ó
n d
e
l T
e
r
r
it
o
ri
o de la
R
eg
i
ó
n d
e
Mur
c
i
a, rec
l
as
i
f
i
cG
co
m
o pa
rqu
e regional e
l p
a
r
q
u
e
n
at
ur
a
l
de S
i
e
r
ra Espu
ñ
a,
c
r
ea
d
o por
R
ea
l D
ec
r
eto 3
1
57/
1
978,
d
e
1
0
d
e novie
mb
re,
m
a
nte
ni
e
n
do
l
a su
p
e
r
fic
i
e y l
ími
tes es
t
a
bl
ecidos e
n
e
l mi
s-
m
o
.
i
E
l
Co
n
sejo
d
e Go
b
ie
rn
o de
l
a Co
muni
dad
Au
n
o-
ma dc Muroia, e
n
e
l
plazo de un a
ñ
o desar
r
ollará
l
as
n
or-
mas sob
r
e s
u
bve
n
c
i
ones, conc
i
er
t
os y ay
ud
as
d
est
in
adas a
la consecución de la accesibilidad
.
C
u
a
rt
a
E
l
Consejo de Go
b
ierno
d
e
l
a Co
munid
a
d
A
ut
ó
n
o-
ma de
Mu
rc
i
a,
p
romove
r
á ca
mp
a
ñ
as
inf
o
rm
at
ivas y
cducativas d
iri
gidas a
l
a po
bl
ac
i
ó
n
e
n
ge
n
e
r
a
l
, y a
l
a
población infantil y
ju
ven
il
e
n p
a
rti
c
ul
a
r
, co
n
e
l
f
in d
e
sc
n
s
ibi
l
i
zarlu e
n
el pro
b
le
m
a
d
e acces
ibilid
a
d
y
d
e
l
a
in
i
egracibn soc
i
a
l
de
p
erso
n
as co
n
limitación, e
n
e
l
cum
pl
imie
n
to de
l m
a
nd
a
t
o constitucional de
l
os art
í
c
u
los
9
.2 y 49
.
D
I
S
P
OS
I
e
I
ÓN
D
E
R
OGATO
RI
A
Quedan de
r
ogadas c
u
antas
di
spos
i
cio
n
es se o
p
oo-
ga
n
a lo esta
b
lec
id
o e
n
es
t
a
L
ey, co
n
las sa
l
ve
d
a
d
es
qu
e
se co
n
tie
n
en en
l
as
di
spos
i
c
i
o
n
es tra
n
s
i
tor
i
as
.
Por
l
anto, orde
n
o a todos
l
os c
iu
dada
n
os a
l
os
qu
e
sea de aplicació
n
esta Ley, q
u
e la cumplan y a los
T
ribu-
nales y Au
t
orida
d
es
q
ue co
r
respon
d
a
n qu
e
l
a haga
n
c
um
-
pli
r
.
Murcia a 7 de abri
l
de 1995
.- La Presidenta,
M
a-
a
Antoni
a
Martínez García
.
6732 LEY 6/
1
995, de 21
d
e a
b
ri
l
, de "Mo
d
i
fi
cación
d
e
l
os
Límite
s
d
£]
P
a
rqu
e
R
eg
ional d
e S
i
e
rr
a
F
.s
puñ
a"
.
La
P
reside
nt
a
d
e
l
a Co
munid
a
d
Autóno
m
a
d
e la
R
eg
i
ó
nd
e M
ur
c
i
a
Sea notorio a
t
odos
l
os ci
ud
a
d
a
n
os de
l
a
R
eg
i
ón de
Murc
i
a, que la Asa
m
b
l
ea
R
eg
i
onal
h
a ap
r
oba
d
o
l
a Ley 6/
1995, de 2
1
de abr
i
l, de
M
od
i
f
i
cac
i
ó
n
de los L
ímit
es
d
e
l
Parque
R
eg
i
o
n
a
l
de S
i
erra Es
puñ
a
.
Po
r
cons
i
g
u
iente, a
l
a
m
paro
d
e
l
artículo 30
.
D
os,
d
e
l
[?etat
w
o de Autonom
í
a, en
n
o
mbr
e de
l R
ey, pro
mul
go y
o
r
dcno
l
a p
u
b
l
icac
i
ón de
l
a s
i
gu
i
ente Ley
:
E
n
e
l
p
r
oceso
d
e e
l
a
b
oració
n
de
l Pl
a
n d
e O
r
denac
i
ó
n
de
l
os
R
ecursos Naturales de
l
c
ita
do pa
rq
ue, apro
b
a
d
o
p
or
D
ec
r
eto reg
i
o
n
al 13/1995,
d
e 31 de
m
a
r
zo,
l
os est
udi
os téc-
nicos co
rr
es
p
o
n
die
nt
es, a
d
aptados a
l
os
m
odernos cr
it
e
ri
os
d
e va
l
o
r
ació
n
y co
n
servac
i
ó
n d
e
l
os
r
ec
u
rsos naturales,
h
a
n
puesto de
m
an
if
ies
t
o q
u
e e
l
co
nju
nto ambiental
h
o
m
ogé
n
eo
d
e S
i
e
r
ra Esp
u
ñá,
m
e
r
ece
d
o
r d
e
p
ro
t
ecc
i
ó
n
sob
r
e
p
asa
a
m
p
li
a
m
e
nt
e
l
os
l
í
mit
es estab
l
eci
d
os y
; consecuentemente,
el c
it
a
d
o
D
ecreto
r
eg
i
ona
l
pro
p
o
n
e
l
a
m
od
i
f
i
cac
i
ón de
l
os
mi
s
m
os co
n un
a
l
ca
n
ce s
u
pe
r
io
r
a
l
q
u
e permitiría
l
a apl
i
ca-
c
i
ó
n
de
l
a d
i
s
p
os
i
ció
n
ad
i
c
i
o
n
al tercera, a
p
arta
d
o c
in
co,
d
e
l
a Ley 411992, de 30 de j
uli
o .
Po
r
el
l
o,
pr
ocede ahora la fijación po
r l
ey
d
e los n
u
e-
vos
lími
tes, conforme a
l
o
di
sp
u
es
t
o e
n
el a
rt
íc
u
lo 48 de
l
a
ci
ta
d
a
L
ey 4/1 992, de 30 de j
u
l
i
o
.
A
rtí
c
ul
oúni
c
o
Se modifican
l
os
l
í
mit
es de
l P
a
rqu
e
R
eg
i
o
n
al de S
i
e-
r
ra Esp
a, a que se ref
i
e
r
e
l
a d
i
s
p
os
i
c
i
ó
n
a
di
c
i
o
n
a
l t
erce
r
a
de
l
a
L
ey 4/1992, de 30 de julio, de
Or
denac
i
ó
n
y Protec-
ción
d
e
l T
e
rrit
or
i
o de la
R
eg
i
ó
n
de
Mu
rc
i
a, conforme se
in
di
ca a continuación, co
n l
o que pasa a te
n
er
un
a su
p
erf
i
-
c
i
e de
17
.804
h
ec
t
áreas, a
f
ec
t
ando a
l
os té
rm
inos m
uni
ci-
p
ales
d
e A
lh
ama de
M
urc
i
a,
T
o
ta
n
a y
Mul
a
.
- Norte
:
Lím
i
t
es exteriores de
l m
onte n
úm
ero 79 del
Ca
t
á
l
ogo
d
e Ut
il
idad
Públi
ca (C
.U
.
P
)
d
e
n
o
min
ado «Um-
b
ri
a
d
e
l
a S
i
er
r
a
d
e Es
p
u
ñ
a»,
d
e la
p
e
r
te
n
e
n
c
i
a y término
muni
c
ip
a
l
de
M
u
l
a, e
n
tre e
l m
o
j
ó
n
de
n
o
min
a
d
o «
d
e
Mul
a,
Lorca yTota
n
a» y el
m
o
j
ó
n
248 (252), s
it
o e
n
e
l lími
te co
n
e
l
rmin
o
muni
c
ip
a
l d
e Alhamad
e
Mur
c
i
a y co
n
e
l m
ont
e
núm
e
r
o 28
d
el C
.U
.
P
., perte
n
e
n
cia
d
e
l
a Co
m
u
ni
dad Au
t
ó-
n
o
m
a de
l
a
R
egió
n
de
Mu
rcia
.
Se exc
l
uyen de
l p
ar
yu
c
r
eg
i
onal los
te
r
renos
p
r
i
vados,
m
ayo
ri
ta
ri
ame
n
te agrícolas (
H
oya Noguera y El
B
er
r
o),
as
í
como e
l
p
r
op
i
o núcleo
rur
al de E
l
Berro, q
u
e que
d
a
n
ent
r
e
l
os
m
o
n
tes
me
r
o 79 y 28 del C
.U
.P
. (
t
é
rmin
os
m
u-
ni
c
ip
a
l
es
d
e
M
u
l
a y A
Lh
a
m
a de
Mur
cia)
.
- E
s
te
: Con
tinú
a po
r
e
l l
í
mi
te exterior de
l m
o
n
te
ñ
28,
in
c
l
uye
n
do
l
os te
r
renos p
ri
vados de Las
M
ajadas q
u
e
id
e
nt
ifica
n
co
n ld
s parcelas ca
t
as
tr
a
l
es
53, 54
, 55, 57 y
58
d
e
l p
o
gono 2, y
l
a
p
a
r
ce
l
a 50-a de
l p
ol
í
go
n
o 3
.
T
a
m
-
b
i
é
n
se incluyen
l
os terrenos p
ú
b
li
cos
d
el Ca
b
ezo Sa
l
aoso y
terrenos fo
r
esta
l
es
p
r
i
va
d
os del
Pi
co
M
or
i
a
n
a, s
itu
a
d
os
p
o
r
encima
d
el cana
l
del trasvase, has
t
a contactar co
n
el m
onte
núm
e
r
o 29
d
e
l
C
.U
.
P
., pertenencia de
l
a Com
uñi
dad A
u
tó-
n
oma, ya e
n
el té
r
m
in
o mun
i
c
ip
a
l
de To
t
a
n
a
.
Pági
n
a 5198
Ju
eves,
4 d
e
ma
yo
d
e
19
95 N
úm
e
r
o
10
2
- Sur
:
Sigue
l
a l
in
de ex
te
ri
o
r d
e
l
c
it
a
d
o
m
o
nt
e nú
m
e-
ro 29, incorpo
r
a
n
do e
l m
o
nt
e
n
úme
r
o 83
d
e
l
C
.U
.
P
.,
d
e-
n
um
in
udo Co
t
o de Sa
n
ta Eu
l
a
l
ia, pertenencia y[é
rmin
o
municipa
l
dcTotx
n
a
.
,
-
Oe
s
te
:
Cont
i
núa otra vez por e
l m
onis
núm
ero 29
y s
i
guc por la carretera
M
U-503, de A
l
e
d
o a
l
a C-5, ex-
cluye
n
do los te
r
re
n
os agrícolas co
nti
g
u
os
d
e
l
os
p
a
r
a
j
es
dc El Purga
t
or
i
o, La Frag
u
a y El
Punt
a
l
,
h
as
t
a e
l
límite
m
u
nicipa
l
e
n
tre Lo
r
ca y Totana y,
d
esde a
qu
í, exc
lu
yendo
terrcnos agricolas, has
t
a e
l
mojón
d
e
l
os
tr
es
inu
nic
ip
ios
.
D
ISPOSIC
I
ÓN F
I
NAL
La presen
t
c Ley entrará e
n
vigor eldía s
i
g
u
ie
n
te al de s
u
puYilicación en el Bo
l
et
í
n O
f
icia
l
de la
R
egión de
Mur
cia
.
tes e
n
la
R
egió
n d
e
M
urc
i
a es
mu
y elevada y está en í
nt
ima
relació
n
co
n
c
i
er
t
as actividades
hu
ma
n
as trad
i
cionales
. La fa
u
-
n
a silves
tr
e es
u
no de sus principales compo
n
entes, const
itu
-
yendo e
n
esta
R
egión, como e
n
otras,
u
n pat
ri
mo
n
io natura
l
de
i
ndudab
l
e va
l
or c
u
ltura
l
, ecológico, cien
t
íf
i
co y económico
.
Efectivamente, las sierras murc
i
a
n
as
p
resen
t
a
n
más de
20 parejas de gra
n
des y med
i
a
n
as rapaces por ca
d
a 100
K
m
.2
de
h
ábi
t
at d
i
spo
n
ible, la mayo
r
parte de ellas amenazadas a
escala internac
i
o
n
a
l
.
M
amíferos escasos c
orh
o la nutria o
l
a
c
a
b
ra
m
o
n
tés, o reptiles s
i
ng
u
lares de futuro inc
i
e
r
to como la
tor
t
uga mora enriquecen a
ún
más los sis
te
m
as mo
n
tañosos de
esta
R
eg
i
ó
n
.
L
os sala
d
ares, las este
p
as cereal
i
s
t
as y
l
os espa
rt
ales
sopo
r
ta
n
i
m
po
rt
a
n
tes
p
o
b
laciones de aves esteparias
.
T
am
b
ién
prese
n
tan rango
i
n
t
ernaciona
l
c
i
ert
os complejos pal
u
stres
lit
o-
r
ales po
r
sus
p
o
b
lamie
n
tos de aves acuáticas, larolimícolas y
peces c
i
p
r
inodónt
i
dos
. Las islas e islo
t
es
mur
cia
n
os so
n
, a s
u
vez, á
r
eas de relevancia para varias pob
l
acioncs de aves mari-
nas de d
i
str
i
bució
n
restr
i
ng
i
da
.
'
Pur tanto, orde
n
o a todos
l
os ciudadanos a los
qu
e sea d
e
aplicución esta Ley, que la cum
p
lan y a los Trib
u
na
l
es y Aurori-
dadc, que correspondan que la
h
agan c
u
mp
l
ir
.
Murc
i
a
. 21 de abril de 1995
.- La Pres
i
denta,
Marí
a
Antonia Ma
rtín
ez Garc
í
a
.
6733
LEY
7/I995
,
de 21 de abril
,
de "La Fauna
Silve
s
tre
,
Caza y Pe
s
ca Fluvial"
.
La Pr
es
i
de
nt
a
d
e
l
a Co
munid
a
d
A
utó
n
o
m
a
d
e
l
a
R
eg
i
ó
n
d
e
Mur
c
i
a
Sea notorio a todos los ciudada
n
os de la
R
egión de
Mur
-
cia, que la Asctmb
l
ea
R
eg
i
o
n
a
l
ha aprobado
l
a Ley 7/
1
995, de
21 de ubri
l
, de la Fauna S
il
vcstre, Caza y
P
esca Fluvial
. Por consiguiente, al amparo del artículo 30
.
D
os, de
l
Gsiauulu dc Autonomía, en nombre del
R
ey, prom
ul
go y o
r
deno
la publicación de la siguiente
L
ey
:
RXPOS
I
C
I
ÓN D
EMOT
I
VO
S
Desde hace ya unas décadas se está p
r
oduciendo
un
nota-
ble incremento en
l
a conciencia am
bi
ental de soc
i
edades y
culcciividades humanas de todo e
l
plane
t
a y, espec
i
alme
n
te, en
aquellas de ámbitos culturales
i
nd
u
stria
l
izados
.
L'sta conciencia ambic
n
tal tiene como eje básico la
consecuciGn de un des'anallo sosten
i
b
l
e q
u
e sea so
l
ida
ri
o
lunduihentalmente con la actual generación de los países del
Sur y con las generac
i
o
n
es futuras
. D
i
cho desarrollo sólo puede
ser dureidero si se compati
b
iliza con e
l
manten
i
mie
n
to de la
biodiversidad y con los procesos ecológ
i
cos q
u
e so
n
ese
n
ciales
para la urganización, f
u
ncionamiento y dinám
i
ca de
l
a na
W
ra
l
e-
rn
. Este planteamiento globa
l
se expresa
h
abitual
m
e
n
te en ac-
ciones locales donde las d
i
st
i
ntas com
u
nidades h
um
anas esta-
blecen sus estrategias de conservación concretas, adaptadas a
las circunsta
n
cias econ6micas, soc
i
ales y am
b
ienta
l
es que les
son propia,a
.,
D
e es
te
m
o
d
o, m
u
c
h
as
l
oca
lid
a
d
es de
l
a Región
d
e
Mur
c
i
a c
umpl
e
n
s
u
f
i
c
i
e
nt
es criterios c
u
an
tit
at
ivos pa
r
a
que su co
n
tr
ibu
c
i
ó
n
a
l
as es
tr
a
t
eg
i
as e
u
ro
p
eas
d
e co
n
sc
r
-
vac
i
b
n d
e
l
a r
iqu
eza
f
a
un
íst
i
ca sea s
i
g
ni
f
i
ca
ti
va
.
A p
esar
de
t
o
d
o el
l
o,
l
a fa
un
a s
il
ves
t
re de esta
R
egió
n h
a s
u
fri
d
o
la c
a
xt
in
ció
n d
e
m
ás
d
e trei
n
ta es
p
ec
i
es de ve
rt
eb
r
ados e
n
é
p
ocas
hi
stó
ri
cas,
l
a
m
ayor
p
a
rt
e
d
e e
ll
as e
n los
últim
os
c
i
e
n
años
p
or desa
p
a
ri
c
i
ón y a
lt
e
r
ac
i
ón
d
e s
u
s
h
á
bi
ta
t
s,
exte
rmini
o d
iri
g
i
do y más
in
f
r
ecue
n
teme
n
te
p
o
r
sobreex-
plotación c
i
negét
i
ca
.
La caza,
p
or su
p
ar
t
e, h
u
te
nido
un
importante
p
r
o
t
agon
i
s
m
o
hi
s
t
ó
r
ico e
n l
a co
n
sec
u
c
i
ón de recu
r
sos
proteínicos complementarios en la ag
ri
c
ultu
ra de s
ub
s
i
s-
t
encia q
u
e
h
a dom
in
a
d
o los
p
a
i
sajes se
mi
á
rid
os
mu
rc
i
anos du
r
a
nt
e
l
argos períodos de t
i
e
mp
o
. Estas p
r
o-
fu
n
das
r
a
í
ces c
ultur
á
l
es pueden tener s
u
reflejo e
n l
a g
r
a
n
af
i
ció
n
de
l h
ab
it
an
t
e de este territorio
p
or
l
a caza
d
e
p
o
rti
-
va
,
b
ie
n d
e es
p
ec
i
es de me
n
or
t
a
m
año,
bi
e
n
de caza ma-
yor, c
u
yas
p
os
ibilid
a
d
es aún
n
o
h
a
n
s
id
o s
u
f
i
cie
nt
e
m
e
n
te
va
l
o
r
adas
.
M
o
d
a
li
dades de caza de gra
n
tradición co
m
o
l
a de pe
r
d
i
z co
n
reclamo
r
iiac
h
o o
l
a cap
tur
a
d
e
fringílidos po
r
afic
i
o
n
ados a
l
silvestrismo
d
e
b
e
n
ser
r
eco-
n
oc
i
das como parte de
l
acervo cu
l
t
ur
a
l
regional
.
Va
l
o
r
es de pres
i
ó
n
c
in
egét
i
ca
pr
óx
im
os a los de
otros p
unt
os de
l
pa
í
s y ot
r
os pa
í
ses europeos, en e
l
en
t
o
r
-
no de c
u
a
tr
o cazado
r
es po
r
^da
1
00
h
u
t
á
r
eas -aun
q
ue
osc
il
a
nd
o
h
as
t
a 24 escopetas en es
t
a
mi
s
m
a s
u
per
fi
cie e
n
dete
rmin
ados te
rr
e
n
os-,
un
80 % de
l
te
r
r
it
orio regio
n
a
l
aco
t
a
d
o pa
r
a s
u
a
p
rovec
h
a
mi
ento c
in
egét
i
co, co
n
s
up
e
r
fi-
c
i
es
m
e
di
as
p
or co
t
o basta
n
te
r
e
d
uc
i
das, y, a
l mi
s
m
o
ti
e
mp
o,
m
ás de
l
50 % de los c
iúd
ada
n
os
f
avora
b
les a
un
a
mayo
r limit
ac
i
ó
n
a
l
e
j
e
r
c
i
c
i
o de
l
a caza, resu
m
e
n l
as c
l
a-
ves soc
i
ales
d
e es
t
a ac
ti
vidad en
Mur
c
i
a
.
L
a pesca flu-
vial, po
r
su parte, prese
nt
a
un
a me
n
or
in
c
id
e
n
c
i
a en todos
I
os aspec
t
os de
ri
vada
d
e las p
r
opias co
n
d
i
c
i
o
n
es
hidrológicas ex
tr
emas de
l
a
r
eg
i
ó
n
.
Ar
m
o
n
iza
r
e
l
fo
m
e
n
to
r
ac
i
ona
l
de
l
a caza y pesca
fluvial y
l
a pro
t
ecc
i
ó
n
de
l
a fauna s
il
ves
tr
e res
ult
a pos
i
b
l
e
s
i
se dispo
n
e
d
e
l
os instrumentos téc
ni
cos,
j
u
ríd
icos, eco-
m
icos y
p
o
t
i
cos
n
ecesar
i
os y se c
u
e
n
ta co
n
u
n
a socie-
dad de c
l
aras conv
i
ccio
n
es a
mb
ie
n
ta
l
es
qu
e co
m
p
r
en
d
a e
l
pa
p
e
l
de
l
a caza en la revalo
ri
zac
i
ó
n del m
un
do
rur
al
.
La biodiversidad de
l
os sistemas medi
t
errá
n
eos presen- En Europa y España
h
a
n
ex
i
s
t
ido
n
or
m
as ge
n
era
l
es

VLEX utiliza cookies de inicio de sesión para aportarte una mejor experiencia de navegación. Si haces click en 'Aceptar' o continúas navegando por esta web consideramos que aceptas nuestra política de cookies. ACEPTAR